A descoberta de que seu animalzinho está próximo do fim pode ser abrupta, na forma de uma doença crônica ou uma aguda e sem cura. Geralmente os sinais não são claros. Os anos foram passando e você percebe que sua qualidade de vida está diminuindo. Ou você pode estar tratando seu animal de um câncer ou problema do coração e, de repente, ele parece não mais responder ao tratamento.

Como seu responsável, você irá se deparar com uma série de decisões, inclusive se deve continuar com os tratamentos ou deixar seu animalzinho morrer. Pode parecer uma escolha impossível, mas pode ser facilitada se você se familiarizar com os fatos e juntar seu conhecimento das forças físicas e emocionais do seu companheiro. Confiando na sua boa vontade e compaixão, você poderá tomar a melhor decisão se comprometendo com aquilo que é o melhor para seu animal.

Informe-se sobre a condição de seu animalzinho, a doença em si, os tratamentos possíveis, os custos e benefícios dos mesmos, discuta com o veterinário o prognóstico com e sem tratamento, outros sintomas que possam surgir, cuidados domésticos que poderão ser necessários. Você terá apoio emocional e financeiro de sua família? Lembre-se de envolver todos os que convivem com seu animalzinho nas decisões mais importantes.

Eutanásia ou morte natural?

Essa é a decisão mais difícil e íntima que você fará pelo seu animal. Por mais dura que seja, lembre-se que a pessoa mais indicada para tal decisão é aquela que foi sua companheira de vida. Veterinário, familiares e amigos podem auxiliar, mas você deve confiar em si mesmo para fazer a melhor escolha. Considere se seu animal sente dor, sua habilidade em se locomover, urinar e evacuar, enfim, sua qualidade de vida. Luto. Agora que seu animal partiu, você deve se permitir um período de luto, deve reconhecer o significado desse evento em sua vida.

Você acaba de perder seu companheiro, aquele que o recebia todos os dias com um sorriso e que não queria nada além de estar ao seu lado. Lembre-se que os outros animais da casa também perderam um companheiro e dê a eles alguma atenção extra. Dizem que eles têm que partir antes da gente, senão quem cuidaria deles? Mas como é triste a partida… Talvez quando a tristeza for substituída pelas saudades outro animalzinho venha fazer parte da sua família. Deixe o tempo agir, já que este é o melhor remédio.